
07
jan/12
O clube do livro ©
(PSiu: Em homenagem ao Dia do Leitor)
Marcos Bagno, escritor, lingüista, professor da Unb, lançou há pouco um belo livro de poesia chamado Vaganau. O poema de abertura se chama Quem (pode ser lido aqui) e termina com este verso desalentado: “A poesia enfim é para quase ninguém”. O verso, sem tirar nem pôr, vale para a leitura, aqui entendida a leitura de literatura.
O clube do livro vive da fidelidade irrestrita de uns tantos bibliófilos anônimos entre os quais me alisto. Embora se trate de clube franqueado a todos, apenas uma minoria silenciosa e apaixonada se anima a freqüentá-lo. E sabendo o quanto a leitura é para muito poucos, fico espantado de ter meia dúzia de presumíveis leitores fiéis que parecem se comprazer com o meu desfile de nonadas. A Lúcia, colega de trabalho, é uma delas. Nunca deixou qualquer comentário aqui, mas vez ou outra comenta algo que leu. Tem a Iralene, amiga da Lúcia, mestre em Comunicação e Semiótica e a caminho do doutorado, de cuja generosidade já fui alvo, no blog e fora dele. Tem a Alexandra Rodrigues, professora da Unb, cronista de primeira que se dispõe a ler meus escritos de quinta, além de me cumular de comentários ultragenerosos. Tem o Diogo, primo de Uberlândia, um engenheiro que curte cultura. Até agora deixou um único comentário. Sei que ele me lê pelo que comenta quando nos encontramos em Uberlândia. Tem o Eudes, amigo querido de muitos anos, cientista da computação recém-graduado em Letras, leitor arguto e generoso. Por fim, tem a Monica Pinheiro, leitora casual e recente que chegou ao blog pelas vias randômicas abrigadas nas teias do Google. Deixou aqui dois comentários dos mais generosos. Sendo a Monica também blogueira, venho conhecendo um pouco mais dela pelo blog. Já sei que é jornalista, carioca, tem 60 anos, é mãe de dois filhos, esteve na última Flip e viveu muitos anos fora do Brasil.
É possível que eu tenha outros leitores, os quais sou forçado a classificar na categoria de infiéis, não sendo menor minha gratidão pela generosidade da leitura baldia. Chamo-os carinhosamente leitores beija-flores, aqueles que vão de clique em clique sem nunca encontrar algo que os fixe. Bem-vindos todos!
© Nota de canapé: Livro de Luzia de Maria, escritora, professora universitária aposentada e uma militante da leitura.
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7 de janeiro de 2012Olá Tarlei!
Há poucos dias, aproximadamente um mês, descobri seu blog e, se me permite, também me incluo na lista dos seus leitores. Gostaria inclusive de parabenizá-lo: os seus textos são ótimos.
Um abraço.
Tarlei
7 de janeiro de 2012Olá primo!
Estou surpreso e agradecido com a visita e o comentário. Seja muito bem-vindo!
Sou um blogueiro sem qualquer intimidade com o mundo da informática. Ainda assim me atrevi. Não repare eu ter um blog sem o recurso de mapear os eventuais leitores. Não passo de um “tecnossauro” tirando onda de blogueiro.
Abs,
Tarlei
PS: Sucesso no mestrado em Ciência da Computação. Bom saber! Já não preciso temer os apuros da ignorância nessa área. São três os informatas na família: você, o Magno e, daqui a pouco, uma sobrinha.