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mai/11
Meditação ©
Acho que vai dar em casamento o meu namoro com o budismo. Que começou tímido, desconfiado, e agora vai muito bem, obrigado. Tenho lido bastante sobre o tema e cada vez me identifico mais. É preciso, contudo, passar à pratica. Aliás, para o budismo, conhecer apenas intelectualmente os ensinamentos é como construir um barco e carregá-lo na cabeça. Não, é preciso lançá-lo às águas. A prática da meditação diária seria um bom começo. Mas sou preguiçoso e indisciplinado. Preciso corrigir isso. Cheguei a pensar (ainda penso) em participar de um retiro de meditação vipássana que acontece aqui nos arredores de Brasília. São dez dias de meditação com intervalos apenas para as refeições, higiene e sono. Acho que depois disso não terei problemas com a meditação diária. Assisti há algum tempo um filme argentino chamado O Buda. O filme me tocou tanto que tive de comprá-lo. Acho que o meu caminho é o budismo. Com ele penso ficar bem zen-vergonha (ah, não resisti!). Saber que é possível um equilíbrio em meio ao caos reinante é muito confortador. Se não podemos mudar o rumo dos ventos, podemos ajustar as velas do nosso barco – já disse algum sábio.
© Nota de canapé: Canção do Gilberto Gil. Está no LP/CD Refazenda. Está, também, no CD Valsa brasileira, de Zizi Possi.
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